sexta-feira, 18 de novembro de 2011

Micro e Pequenas empresas devem aderir ao IFRS



A convergência das práticas contábeis brasileiras com os procedimentos internacionais, uma exigência para as grandes corporações, se aplica também as Pequenas e Micro empresas (PMEs).
Isso significa que as empresas serão obrigadas a adaptar a sua contabilidade às regras internacionais definidas pelo IFRS, o que deve aumentar a qualidade das informações contábeis do segmento.
O objetivo é inserir o segmento na adequação que vem sendo realizada pelas grandes corporações.
A Norma Brasileira de Contabilidade (NBC T 19.41), aprovada na referida resolução 1.255/09, define os conceitos e princípios básicos que suportam as demonstrações contábeis de pequenas e médias empresas. As demonstrações devem ser elaboradas com o objetivo de oferecer informações sobre a posição financeira, o desempenho e os fluxos de caixa da entidade.
A especificação completa do IFRS tem mais de 2,5 mil páginas, mas para o segmento das micro e pequenas empresas foi editada uma versão simplificada, com 225 páginas.
De acordo com a revista TI Inside, as PMEs terão que aplicar as normas dispostas na Resolução 1.255/09 para os fatos contábeis ocorridos a partir de 01/01/2010. Outras fontes, entretanto, informam que o início obrigatório seria a partir de 2011 ou, até mesmo, que não há prazo definido, visto que as instituições bancárias e os fornecedores e clientes, públicos e privados, irão naturalmente obrigar as PMEs a adotar o novo padrão.

quinta-feira, 17 de novembro de 2011

IFRS

O QUE SÃO?

 




















As Normas Internacionais de Contabilidade (International Accounting Standard - IAS), atualmente conhecidas como normas IFRS (International Financial Reporting Standard) são um conjunto de pronunciamentos de contabilidade publicados e revisados pelo IASB (International Accounting Standars Board).
O principal objetivo das demonstrações financeiras em IFRS é dar informações sobre a posição financeira, os resultados e as mudanças na posição financeira de uma entidade, que sejam úteis a um grande número de usuários (investidores, empregados, fornecedores, clientes, instituições financeiras ou governamentais, agencias de notação e público) em suas tomadas de decisão.
Assim, os elementos das demonstrações financeiras (balanço patrimonial, demostração de resultado, demonstração dos fluxos de caixa, informações por segmento de negócio e as notas e as divulgações) podem alcançar características qualitativas das demonstrações financeiras em IFRS, como:

- Compreensibilidade
- Relevância
- Confiabilidade
- Comparabilidade

As normas IFRS foram adotadas pelos países da União Européia a partir do final de 2005 com o objetivo de harmonizar as demonstrações financeiras consolidadas. Como o resultado foi além do esperado, à medida foi aceita pela comunidade financeira. E atualmente, diversos países têm intensificado o trabalho para a convergência das normas contábeis, inclusive no Brasil, que inicia o processo a partir de 2010.
As empresas brasileiras serão obrigadas pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM) a publicar suas demonstrações financeiras consolidadas seguindo o padrão internacional, que reforça a busca pela transparência e o melhor entendimento das informações dadas por investidores de todo o mundo. E para isso, as empresas terão que seguir rígido processo de adequação.


quinta-feira, 10 de novembro de 2011

Dicas para otimizar seu tempo no trabalho




Melhore a sua produtividade!

Aproveitar de forma inteligente o seu tempo é fundamental para obter sucesso profissional. Para garantir a produtividade no trabalho, é importante que o funcionário saiba o que a empresa espera que ele faça e quais são as metas de curto, médio e longo prazo que ele deve cumprir. Confira as dicas a seguir e boa sorte!

Lista - Assim que chegar ao trabalho, faça uma lista das tarefas que devem ser feitas.

Prioridade - Analise a lista que você tem em mãos e priorize a que considera a mais ‘chata’ ou ‘complicada’. No início do dia as pessoas têm mais foco para fazer as atividades.

Adiamento - Não adie suas tarefas. O hábito de acumular trabalhos atrapalha a produtividade.

Café - Preste atenção em quanto tempo você gasta para tomar o famoso ‘cafezinho’. Tenha foco e se atente para não gastar tempo com atividades que não têm ligação com o trabalho.

Almoço - Aproveite o horário do almoço para relaxar e esquecer do trabalho. No entanto, preste atenção para evitar fazer horários muito longos que possam prejudicar o andamento das tarefas que você tem no trabalho.

Conversa paralela - Comunicar-se com os colegas de trabalho é fundamental para um bom desempenho profissional. No entanto, evite perder muito tempo tratando de assuntos que não envolvem o trabalho. Deixe isso para o ‘happy hour’!

Questões pessoais - Resolva o quanto antes suas questões pessoais. Seus rendimentos no trabalho diminuem se você ficar pensando nos problemas que você ainda não resolveu na sua casa ou na faculdade.

terça-feira, 8 de novembro de 2011

O Exame de Suficiência do CRC


Em 28 de setembro de 2010 foi publicada a Resolução CFC 1.301/2010 que Regulamenta o Exame de Suficiência como requisito para obtenção ou restabelecimento de Registro Profissional em Conselho Regional de Contabilidade (CRC).
O texto legal complementa as considerações dispostas no art. 12 do Decreto-Lei nº 9.295/46, com redação dada pela Lei nº 12.249/2010, que prevê aos profissionais contábeis a necessidade de concluir o respectivo curso superior, reconhecido pelo Ministério da Educação, e a aprovação em Exame de Suficiência com posterior registro no Conselho Regional de Contabilidade, para fins de exercer a sua profissão de forma regulamentada.
Exame de Suficiência é a prova de equalização destinada a comprovar a obtenção de conhecimentos médios, consoante os conteúdos programáticos desenvolvidos no curso de Bacharelado em Ciências Contábeis e no curso de Técnico em Contabilidade.


Aplicação do Exame

O Exame é aplicado 2 (duas) vezes ao ano, em todo o território nacional, sendo uma edição a cada semestre. Segundo o Art. 4º da Resolução do CFC, será aprovado o candidato que obtiver, no mínimo, 50% (cinquenta por cento) dos pontos possíveis.

Conteúdo das Provas

O Exame de Suficiência será composto de uma prova para os Técnicos em Contabilidade e uma para os Bacharéis em Ciências Contábeis, obedecidas às seguintes condições e áreas de conhecimentos:

I - Técnicos em Contabilidade:

a) Contabilidade Geral
            b) Contabilidade de Custos
            c) Noções de Direito; 
d) Matemática Financeira; 
            e) Legislação e Ética Profissional;
            f) Princípios de Contabilidade e 
Normas Brasileiras de Contabilidade

            g) Língua Portuguesa.


II – Bacharel em Ciências Contábeis:

a) Contabilidade Geral;
            b) Contabilidade de Custos;
            c) Contabilidade Aplicada ao Setor Público;
            d) Contabilidade Gerencial;
            e) Controladoria;
            f) Teoria da Contabilidade;
            g) Legislação e Ética Profissional;
            h) Princípios de Contabilidade e Normas Brasileiras de Contabilidade;
            i) Auditoria Contábil;
            j) Perícia Contábil;
            k) Noções de Direito;
            l) Matemática Financeira e Estatística;
            m) Língua Portuguesa.



As provas são elaboradas com questões objetivas, múltipla escolha, podendo-se a critério do CFC, incluir questões para respostas dissertativas. Os conteúdos programáticos das respectivas áreas são sempre publicados em edital pelo Conselho Federal de Contabilidade.

O perfil do profissional contábil

Foi-se o tempo do "guarda-livros". As funções meramente burocráticas estão cedendo espaço para profissionais mais arrojados, que desejam aproximar informações e utilidade gerencial.
Sabe-se que cursar quatro anos do ensino superior e registrar-se no CRC é apenas o início da caminhada do Contador. O mercado procura um perfil dinâmico, um profissional que se atualize constantemente e seja um auto-didata.
A globalização e a necessidade de inovações constantes levam os empregadores a contratar pessoas pró-ativas, com senso de responsabilidade e capacidade de se manterem atualizadas diante do caos legislativo que se verifica no Brasil.
A avalanche de informações que o governo exige das empresas é um indicativo que não basta aprimoramento técnico, sendo necessário o contabilista compreender e comunicar-se dentro e fora da organização, visando adaptar tais exigências. Mensalmente, os governos federal, estaduais e municipais despejam nos diários oficiais dezenas de  decretos, regulamentos, atos administrativos, instruções normativas, etc.
Diante de tal sobrecarga, o contabilista necessita focar situações estratégicas, estar preparado para ser um gerente de informações. Cada vez mais é comum as empresas consultarem os profissionais contábeis sobre composição de seus custos, para formação seu preço de venda, análise de ponto de equilíbrio, alavancagem, análises do balanço e outras situações gerenciais. Mas, preocupado em atender as inúmeras exigências principais e acessórias dos fiscos,  o contador às vezes não dispõe de tempo para situações que demandam análises estratégicas, o que o tornaria, de fato, um gestor de informações.
Muitas faculdades de Ciências Contábeis ainda não despertaram para o fato de que existe uma necessidade imediata em formar contadores com pensamento de gestores e não somente operacionais, relegando a concentração de idéias a segundo plano.
Os contabilistas têm tudo para serem extremamente importantes nas organizações, pois, além de suas funções tributárias (o que, por si só, já o remetem a administrar quase 40% do faturamento de uma empresa), poderão trazer para a organização um leque de análises, informações e idéias que podem significar a diferença entre o sucesso e o fracasso empresarial. Num mundo competitivo e global, quem errar em custos e formação de preços, fluxo de caixa e gestão de crédito, está fadado ao fracasso.
O contador gerencial é definido pelo IFAC - International Federation of Accouting (Federação Internacional de Contabilidade) como um profissional que: "...identifica, mede, acumula, analisa, prepara, interpreta e relata informações (tanto financeiras quanto operacionais) para uso da administração de uma empresa, nas funções de planejamento, avaliação e controle de suas atividades e para assegurar o uso apropriado e a responsabilidade abrangente de seus recursos".
Tão importante saber como se comportou a empresa no passado, com base nas informações da contabilidade financeira, também interessa ao empresário saber o que fazer no futuro, traçar estratégicas para situações de dificuldades a serem enfrentadas, fazer um planejamento das atividades, elaborar seu fluxo de caixa, executar um orçamento de vendas, enfim, utilizar-se da contabilidade como ferramenta de gestão empresarial. O profissional contábil que for bem mais além que registrar os atos e fatos administrativos certamente poderá atender essa demanda, tornando-se um contador gerencial.
Além de conhecimento legislativo (normas tributárias, como o Regulamento do Imposto de Renda, e normas societárias, como a Lei 6.404/76), o contabilista precisa estar atualizado com recursos tecnológicos da computação, e conhecer as normas contábeis, tanto nacionais como internacionais. Estas últimas já serão obrigatórias para os balanços de 2.010, e o início da adaptação aos balanços para empresas brasileiras já começou com a Lei 11.638/2007. Novas normas seguirão, exigindo do profissional um perfil cada vez mais autodidata para acompanhar a evolução da Ciência Contábil.
Entre as análises das demonstrações contábeis oriundas da contabilidade financeira fazem parte do pacote da contabilidade gerencial: análises de desempenho, análises horizontais e verticais, análises através de índices (liquidez, endividamento e rentabilidade) e análise de custo/volume//lucro.
O profissional contábil, ainda que seja difícil, pode delegar mais atribuições rotineiras a assistentes enquanto que ele poderia certamente contribuir ativamente com seus conhecimentos contábeis e gerenciais com os novos rumos da organização. É a diferença para que possa projetar-se como um profissional útil e bem remunerado, reconhecido na organização que atua.

sexta-feira, 4 de novembro de 2011

Gostar de matemática não é suficiente!

     Profissional de Ciências Contábeis auxilia na tomada de decisões de uma empresa. Contador explica que gostar de matemática não é o único requisito para desemprenhar bem a profissão.

O profissional de contabilidade
cuida das contas de uma empresa por meio do registro e do controle das receitas, das despesas e dos lucros O contador planeja, coordena, orienta e controla os registros negociais. Por meio dessas informações, o profissional auxilia na tomada de decisões da organização.
Muitas vezes, o contador é visto como o profissional que fica sentado em uma sala fazendo contas, porém, não é bem assim. É o que conta Marcos de Souza, que atua há nove anos na área.
Ele explica que o papel do contador é muito importante para os negócios das empresas irem bem:

- Se a empresa não tem um contador, hoje, certamente não vai fazer sucesso. Os impostos no Brasil são muito caros. A organização precisa de alguém que oriente a maneira mais barata para pagar estes impostos, e é aí que entra a Contabilidade.

Souza afirma que gostar de matemática não é o único requisito para seguir a carreira.

- Ser bom em matemática não é requisito. É importante, mas não é o único. Atualmente o profissional precisa ter pensamento lógico e saber se comunicar para explicar de forma simples e correta o trabalho a ser realizado – destaca.

O contador revela o motivo para a escolha do curso:

- Realizei o Ensino Médio em uma escola técnica com ênfase em Contabilidade. Eu gostei da área e na época o mercado estava precisando de profissionais, isso motivou a minha escolha.

A profissão em um vasto campo de atuação Souza trabalha com assessoramento financeiro, ele pesquisa os ganhos dos seus clientes para encaminhar ao órgão federal que fiscaliza o faturamento das empresas no Brasil. O contador conta que o profissional tem um leque vasto de opções.

- O profissional pode trabalhar como consultor, auditor, realizar assessoramentos financeiros, em recursos humanos, atuar em empresas públicas e privadas, contabilidade gerencial, controle e perícia ou autônomo – conclui o contador.

Matéria publicada por Renata Sirtoli em 31/10/2011 no Portal Escolha Certa do Jornal Pioneiro.

25 de abril: Dia do Contabilista


O Dia do Contabilista foi instituído sob a inspiração do Senador João Lyra, em 25 de abril de 1926, ocasião em que proferiu discurso que enalteceu a Classe Contábil Brasileira.

"Trabalhemos, pois, bem unidos, tão convencidos de nosso triunfo, que desde já consideramos 25 de abril o Dia do Contabilista Brasileiro".

Com esta frase, dita no meio de um discurso de agradecimento a uma homenagem que recebia da Classe Contábil, o Senador e Patrono dos Contabilistas, João Lyra, instituiu o Dia do Contabilista, prontamente adotado pela classe e oficialmente instituído pela Lei Estadual nº 1989, em 23 de maio de 1979.
O criador do Dia do Contabilista, João de Lyra Tavares, nasceu em 23 de novembro de 1871, na cidade de Goiana/PE, e faleceu em 30 de dezembro de 1930.